A lótus azul também é conhecida como flor-de-lis sagrada das águas. É uma planta de água viva que cresce nas margens dos lagos ou dos rios. No tempo dos antigos egípcios, a planta era considerada sagrada.
A história do Lótus Azul faria um grande filme: está cheio de mistério e conspiração, atravessando as areias do tempo do antigo Egito, aos degraus da Roma Imperial. Esta é a história de uma poção mágica, escondida pela Igreja primitiva, então perdida por mais de 1500 anos, e finalmente redescoberta por uma sacerdotisa moderna de Ísis.
Por mais de 3000 anos, o sacramento da Lótus Azul foi usado em cerimônias religiosas para invocar um estado mais elevado de consciência.
Até recentemente, a história tinha esquecido a Lótus Azul e sua importância para o mundo antigo. No entanto, pouco a pouco, arqueólogos e historiadores religiosos reconstituíram uma nova compreensão deste sagrado sacramento.
A história começa em meados de 1800, quando os arqueólogos começaram a perceber esculturas egípcias de Lótus Azuis. Praticamente todos os templos antigos tinham esculturas de lótus azul colocando sobre jarras. No entanto, a conclusão de que o lírio sagrado pode ser um inebriante foi debatido calorosamente.
"Eu te trago a flor que estava no princípio, o glorioso lírio da Grande Água" - Texto hieroglífico de Denderah
Nefertem - Filho de Ptah e Sekhmet, é retratado como um belo jovem com uma flor de Lótus Azul em sua cabeça ou segurando lótus. Nefertem geralmente é dado atributos associados com as flores que ele carrega (tanto a sua beleza e suas qualidades entheogenic) e seu cheiro, que é invocado na purificação e bênçãos de oferendas envolvendo flores e sacramento aos Deuses.
Nenhuma outra civilização na Terra jamais dedicou um Deus à proteção de uma planta. Havia obviamente algo muito importante sobre o Lótus Azul, tanto que foi cultivado e exportado em todo o Mediterrâneo. A flor foi venerada na Grécia em 550 aC e artisticamente estilizada na própria cultura da civilização.
Na época de Cleópatra, a Lótus Azul era representado na coroa de estátuas greco-romanas da Deusa Ísis. Acreditamos que o jarro que a clássica estátua de Adriano de Ísis contém não contém nada além de Blue Lotus Sacrament (Sacramento de Lótus Azul)
EFEITOS
A flor de lótus azul contém os alcaloides Nuciferina e Apomorfina. Os efeitos da lótus azul são narcóticos e eufóricos, tornando-se ligeiramente alucinógenos com doses mais altas. Diz-se também que a planta aumenta o desejo e melhora a sexualidade.
USO
Você pode ingerir a lótus azul, fumar, fazer chá, ou embeber a lótus em vinho.
Para preparar uma infusão, embebe 5 a 10 gramas por pessoa em água quente. Para uma bebida tradicional egípcia, embebe as flores em vinho por várias horas. Usa aproximadamente 5 gramas por garrafa. Não excedas a dose recomendada: a lótus azul torna o vinho azedo e difícil de beber.